terça-feira, 17 de setembro de 2013

Anticolinérgicos

Anticolinérgicos podem ser substâncias extraídas de plantas ou ser sinteticamente produzidas. Sua característica é inibir a produção de acetilcolina. Os anticolinérgicos são classificados como diretos e indiretos. Os anticolinérgicos diretos também chamados de anti-muscarínicos, que são drogas que antagonizam, nos receptores muscarínicos e anti-nicotínicos por antagonizar a ação da acetilcolina nos receptores nicotínicos. Os anticolinérgicos indiretos agem interferindo na síntese, armazenagem e liberação da acetilcolina, a exemplo da toxina botulínica. 
Efeitos: Dificuldade respiratória, secura na boca e narinas, visão borrada, pupilas dilatadas, aumento do ritmo cardiaco, diminuição de pressão arterial, intestino preso e aumento da temperatura do corpo. Na superdosagem pode ocorrer: quadros de delírio e o fomento de uma dependência química do medicamento.

Perturbadores Sintéticos


Perturbadores ou Alucinógenos sintéticos são substâncias fabricadas (sintetizadas) em laboratório, não sendo, portanto, de origem natural, e que são capazes de promover alucinações no ser humano. Vale a pena recordar um pouco o significado de alucinação: "é uma percepção sem objeto". Isto significa que, mesmo sem ter um estímulo (objeto) a pessoa pode sentir, ver, ouvir. Como exemplo, se uma pessoa ouve uma sirene tocando e há mesmo uma sirene perto, esta pessoa está normal; agora se ela ouve a sirene e não existe nenhuma tocando, então a pessoa está alucinando ou tendo uma alucinação auditiva. Da mesma maneira, sob a ação de uma droga alucinógena ela pode ver um animal na sala (por exemplo um elefante) sem que, logicamente, exista o elef! ante; ou seja, a pessoa está tendo uma alucinação visual.
O LSD-25 (abreviação de dietilamina do ácido lisérgico) é, talvez, a mais potente droga alucinógena existente. É utilizado habitualmente por via oral, embora possa ser misturado ocasionalmente com tabaco e fumado. Algumas microgramas (e micrograma é um milésimo de uma miligrama que, por sua vez, é um milésimo de um grama) já são suficientes para produzir alucinações no ser humano. O efeito alucinógeno do LSD-25 foi descoberto em 1943 pelo cientista suiço Hoffman, por acaso, ao aspirar pequeníssima quantidade de pó num descuido de laboratório. Eis o que ele descreveu: "Os objetos e o aspecto dos meus colegas de laboratório pareciam sofrer mudanças ópticas. Não conseguindo me concentrar em meu trabalho, num estado de sonambolismo, fui para casa, onde ! uma vontade irresistível de me deitar apoderou-se de mim. Fechei as cortinas do quarto e imediatamente caí em um estado mental peculiar, semelhante à embriaguez, mas caracterizado por imaginação exagerada. Com os olhos fechados, figuras fantásticas de extraordinária plasticidade e coloração surgiram diante de meus olhos". O seu relato detalhado das experiências alucinatórias levou a uma intensa pesquisa desta classe de substâncias, culminando, nas décadas de 50 e 60, no seu uso psiquiátrico, embora com resultados pouco satisfatórios.
O MDMA (MetilenoDioxoMetAnfetamina), conhecido popularmente como ÊXTASE foi sintetizado e patenteado por Merck em 1914, inicialmente como moderador de apetite. É uma droga de uso relativamente recente e esporádico no Brasil. Além de seu efeito alucinógeno, caracterizado por alterações na percepção do tempo, diminuição da sensação de medo, ataques de pânico, psicoses e alucinações visuais, provoca efeitos estimulantes como o aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial, boca seca, náusea, sudorose e euforia. Em resumo o MDMA é a droga que, além de produzir alucinações, pode também produzir um estado de excitação, o que é duplamente perigoso.

Xaropes de Codeína

Os xaropes são formulações farmacêuticas que contêm grande quantidade de açucares, fazendo com que o líquido fique "viscoso", "meio grosso" ("xaroposo"). Neste veículo ou líquido coloca-se então a substância medicamentosa que vai trazer o efeito benéfico desejado pelo médico que a receitou. Assim, existem xaropes para tosse onde o medicamento ativo é geralmente a codeína ou o zipeprol.
A codeína é uma substância que vem do ópio; trata-se, desta maneira, de um opiáceo natural.
zipeprol é uma substância sintética, isto é, fabricado em laboratório. Devido a sua grande toxicidade, o zipeprol foi recentemente banido no Brasil; isto é, está proibido fabricar ou vender remédios à base desta substância no território nacional.
Efeitos no cérebro
O cérebro humano possui uma certa área - a chamada Centro da Tosse - que comanda os nossos acessos de tosse. Isto é, toda vez que ele é estimulado há a emissão de uma "ordem" para que a pessoa tussa. Existem drogas (codeína, zipeprol), que são capazes de inibir ou bloquear este centro da tosse; assim, mesmo que haja um estímulo para ativá-lo, o centro estando bloqueado pela droga não reage, isto é, não dá mais a "ordem" para a pessoa tossir; ou seja, a tosse que vinha ocorrendo deixa de existir.
Mas a codeína e o zipeprol agem em mais regiões no cérebro. Assim, outros centros que comandam as funções de nossos órgãos são também inibidos; com acodeína, a pessoa sente menos dor (ela é um bom analgésico), pode ficar sonolenta, a pressão do sangue, o número de batimentos do coração e a respiração podem ficar diminuídas.
O zipeprol pode atuar no nosso cérebro, fazendo a pessoa sentir-se meio aérea, flutuando, sonolenta, vendo ou sentindo coisas diferentes. E com freqüência leva também a acessos de convulsão, o que é obviamente bastante perigoso.
Efeitos no resto do corpo
A codeína possui os vários efeitos das drogas do tipo opiáceas. Assim, é capaz de dilatar a pupila ("menina dos olhos"), de dar uma sensação de má digestão e produzir prisão de ventre.
O zipeprol, além da possibilidade de produzir convulsões, já discutida, pode também produzir náuseas.
Efeitos tóxicos
A codeína quando tomada em doses maiores do que a terapêutica produz uma acentuada depressão das funções cerebrais. Como conseqüência a pessoa fica apática, a pressão do sangue cai muito, o coração funciona com grande lentidão e a respiração torna-se muito fraca. Como conseqüência a pele fica fria (a temperatura do corpo diminui) e meio azulada ("cianose") por respiração insuficiente. Pode a pessoa ficar em estado de coma, inconsciente, e se não for tratada pode morrer.

Anorexígenos

Anorexígenos são substâncias usadas com o intuito de promover aversão a alimentos e assim se obter perda de peso no usuário. Maioria delas contém anfetamina ou derivados. É verdade inquestionável que realmente promovem emagrecimento; porém, é igualmente verdadeiro que são responsáveis por inúmeros e graves efeitos colaterais. Sintomas de natureza psíquica são inúmeros. Estes incluem ansiedade, irritabilidade, euforia, melancolia reacional, surtos psicóticos, idéias suicidas, etc.
Com exagerada freqüência, pessoas usuárias destas drogas ficam prisioneiras do próprio tratamento e transformadas em pacientes psiquiátricos. Desta maneira, o benefício da redução de peso é apenado com um tributo pesado – a perda da sanidade mental. Logo, a espelhada e agradável auto-imagem emagrecida, em pouco tempo, será substituída por um perigoso sentimento de frustração. Assim, indivíduos deteriorados psiquicamente não irão tirar nenhum proveito de uma estética supostamente melhorada. Pior ainda, costuma ter um efeito rebote, o ganho de peso após sua supressão, costuma ser ainda maior que a perda obtida durante o período de uso.
                          

Giba e Daiane dos Santos: Exemplo de atletas que usaram drogas

Giba

Em 2002, no fim do seu primeiro casamento e com o diagnóstico de hipertireoidismo, o jogador da seleção brasileira de vôlei, Giba, foi flagrado pelo uso de maconha.
Na época, Gilberto Godói (seu nome de batismo) jogava para o clube Estense 4 Torri, de Ferrara, na Itália. Foi suspenso de oito partidas e ganhou a pena de reverter parte de seu salário para instituições que ajudam dependentes químicos.

Daiane dos Santos


A ginasta Daiane dos Santos ainda se recuperava de duas cirurgias no joelho quando um teste surpresa revelou doping para a substância furosemida, em julho de 2009.
De acordo com a atleta, a substância era devido ao uso de remédios para perder peso. Por conta do deslize, levou cinco meses de suspensão do esporte. De acordo com a atleta, a substância era devido ao uso de remédios para perder peso. Por conta do deslize, levou cinco meses de suspensão do esporte.







Por que alguns atletas usam drogas?

Os atletas enfrentam enorme pressão para se superarem em competições. Eles também sabem que vencendo, poderão ganhar mais do que uma medalha de ouro. Um atleta de elite pode ganhar muito dinheiro e fama. Além disso, tem pouco tempo para mostrar seu melhor trabalho. Os esportistas sabem que o treinamento é o melhor caminho para a vitória. No entanto, têm a percepção de que algumas drogas e outros recursos podem potencializar seus esforços e oferecer-lhes um atalho, mesmo com risco à sua saúde e suas carreiras.
Desde a Grécia antiga, os atletas sempre tomaram alguma coisa que os fizessem melhorar seu desempenho. No entanto, parece que o uso de drogas aumentou nos anos 60. Um caso bastante noticiado aconteceu nas Olimpíadas de Seul, em 1988. O teste para esteróides anabolizantes, realizado no velocista Ben Johnson, deu positivo e sua medalha de ouro teve que ser devolvida. Os esportistas também abusam de drogas para relaxar, para administrar o estresse ou para aumentar a autoconfiança.
Os atletas podem ter várias razões para usar drogas. Eis algumas:
  • aumentar o volume de massa muscular e fortalecer músculos e ossos
  • aumentar o transporte de oxigênio para ativar os tecidos
  • disfarçar as dores
  • estimular o corpo
  • relaxar
  • reduzir peso
  • esconder o uso de outras drogas
                                         

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Consequências do cigarro.




A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:

Câncer de Pulmão: 
87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes. 

Doenças Cardíacas:
os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas 

Câncer de Mama: 
as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama. 

Deficiências Auditivas:
os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons. 

Complicações da Diabetes:
os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas. 

Câncer de Cólon:
dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon. 

Asma:
a fumaça pode piorar a asma em crianças 

Predisposição ao Fumo:
as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também. 

Leucemia:
suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide. 

Contusões em Atividades Físicas:
segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas. 

Memória:
doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas. 

Depressão:
psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia. 

Suicídio: 
um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam. 

Outros perigos a acrescentar à lista:
câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.

domingo, 15 de setembro de 2013

Cogumelos e Plantas Alucinógenas

Como ocorre com quase todas as substâncias alucinógenas, praticamente não há desenvolvimento de tolerância; também comumente não induzem dependência e não ocorre síndrome de abstinência com o cessar do uso. Um dos problemas preocupantes em relação ao consumo desses alucinógenos é a possibilidade, felizmente rara, de a pessoa desenvolver delírios persecutórios, de grandeza ou acessos de pânico e, em virtude disso, tomar atitudes prejudicais a si e aos outros.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Drogas Lícitas (Medicamentos)

-anabolizantes  (bombas): medicamentos com alta dose
de hormônios concentrados, utilizados com o objetivo
de aumentar a massa muscular.
Pode causar alterações no metabolismo do corpo e até impotência sexual.
-descongestionantes nasais: remédios utilizados apenas com o fim de desobstruir o nariz, aparentemente não oferecem nenhum risco, mas podem causar dependência e crises de abstinência caso não sejam utilizados.
-benzodiazepínicos: são medicamentos tranquilizantes, utilizados para induzir ao sono ou para reduzir a ansiedade, nervosismo, etc.
-xaropes: medicamentos utilizados para controlar a tosse ou dificuldade de respiração, mas que podem conter substâncias semelhantes às do ópio, causando dependência.
-anorexígenos: medicamentos utilizados para reduzir o apetite, controlando, assim, o peso.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Álcool e trânsito

A ingestão do álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir veículos ou operar outras máquinas. Se você beber e depois bater de carro, pode chamar de qualquer coisa, menos de acidente. Pela nova legislação, é proibido dirigir sob a influência de álcool (nenhuma concentração de álcool por litro de sangue é permitida), ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência.